quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Cena dois: um estranhamento

Embora José não se angustie em pertencer a uma sociedade de escritores anônimos há um momento precioso em que ele se depara com um texto com um estilo de escrita muito semelhante ao dele.Quase como um duplo.E se indigna: será que o Àlvaro esta fazendo Josés em série??? Não fica só pensando chega a se movimentar e perguntar ao chefe o que era isso?O que tava acontecendo?Mas como todo sintoma logo se acostumou e até tomou como desafio a escrever ainda melhor seu estilo para que seu duplo não fosse tão duplo assim!! Embora não tenha gerado mudança, o incomodou.Deu um giro mas voltou ao mesmo lugar.Não do mesmo jeito.O estranhamento não foi capaz de angustiar,de provocar questões.Um estranhamento passageiro.
Logo após essa passagem José vai a um congresso em Budapeste de escritores anônimos.Novos estranhamentos.Não entende nada da língua.Ta longe da língua materna.Hum!Dizem que ir para o estrangeiro, viajar para quem realmente consegue sair do lugar é uma das oportunidades de vivenciar rotações subjetivas importantes.José liga p a sua mulher e dá na secretária eletrônica. Ele nem deixa recado.E qdo deixa, o faz burocraticamente. Mas ao mesmo tempo se pergunta: será que a Vanda (sua esposa) esta sentindo minha falta? Reitero: ele guarda esse pensamento p ele
Depois, senta na frente da tv e fica tentando adivinhar algo... mas a sonoridade do sotaque lhe atrai.
Resolve procurar uma professora de húngaro e encontra Kriska. Enqto Kriska lhe dava aula José se encantava com a brancura da sua pele,seus cabelos e era embalado pela sonoridade, o tom  de voz da Kriska lhe caia bem...aula após aula com muita rapidez José aprendia a nova língua seja porque achou uma boa professora, mas foi pego pelo desejo por essa mulher,Kriska, e foi desejado por ela tbém!! Uma paixão arrebatadora...

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