Conheci em 1995, e nunca mais deixei de ir. Seja pelo atendimento cordial e simpático dos garçons.Seja pela comida.Boa e barata.Mas principalmente pelos ruídos,pelas vozes.Pela sonoridade que se mistura.
Há um tempo atrás comentei com a Èlida Tessler que faltava uma música ao vivo.Uma mpb.E ela foi pontual na resposta: mas a música são as vozes das pessoas.Certo! Nunca vi um bar onde as pessoas conversam tanto.
E além disso há uma disponibilidade de quem esta ali, de se misturar com outra mesa.Ou de quem esta sozinho não ficar só no olhar, mas tem atitude (como os adolescentes gostam de dizer)e chegar numa mulher que esta interessado.E mais ainda rola a história do bilhetinho.Manda pelo garçom e aguarda a resposta.
E outro dia fui saber por um cara veterano assíduo do bar do Beto que essa história dos bilhetinhos ja foi clássica.Hoje é um ou outro que ainda faz.Mas antigamente era um ritual.Um ponto de encontro de pessoas que estavam querendo se conhecer.Mas vamos deixar claro: com sutileza e sedução. Armadilhas do "João sem braço"...
Com sutileza e sedução, se vai longe!
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