quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Retorno ao estrangeiro. A Kriska.

Então, chegando em Budapeste José bate na casa de Kriska.E ela o deixa no frio por algum tempo...depois abre a porta mas não lhe dirige palavra alguma.Interessante esse lance da diferença de um silêncio mórbido com um silêncio necessário.Afinal o que ela teria  a falar para esse homem que ela sabe que a deseja  depois de tantas idas e vindas?Aqui o silêncio é providencial!!! José entendeu o recado, se hospedou num hotel. Lhe deixou recados na secretária eletrônica. No segundo dia (olha só a esquisitice que José aprendeu com Kriska.As manhas da sedução.) Lhe manda flores e um bilhete:"Querida Kriska,em Budapeste eternamente estou,Kósta"(Costa em húngaro).
 Kriska havia viajado.E quando José retornou a sua casa ela  apenas o abrigou mas não lhe dava palavras,olhares. Apenas cama e comida.e depois lhe disse que precisa trabalhar para lhe pagar a estadia.È Sr. José não basta desejar há que sustentar o desejo!! José passa a ler autores húngaros.Mais poesia que romances.Numa das vezes sai p comprar um ventilador e vem com um livro. Treina o húngaro todos os dias.A professora não esta mais interessada em ajudá-lo a decifrar sua lingua.Até que em uma das tardes de primavera Kriska aceita ler um escrito de José em húngaro.E diz-irrepreensivel!! José não só estava sendo autor de seu texto mas se apropriou da lingua e da lingua da mulher amada.Escorre lágrimas e Kriska e José (esperto)sabe  que o que ela teme é que ele se vá novamente. Então lhe diz;"...as melhores palavras que sei emanaram de ti,devem a ti seu vigor e sua beleza....será somente teu o meu verbo,dedicar-te-ei meus dias e noites."(p128).Como forma de sustento Kósta(José Costa) anunciou que redigia teses,escritos em geral.E de repente passou a escrever livremente."Até começei a me divertir,a achar graça na inusitada feição de minha própria escrita....eu escrevia como se andasse em minha casa ,porém dentro d´agua.Um texto em prosa se  transformase em poesia."(p.133)Kósta escreveu um poema e ao ver o corpo de Kriska lhe disse..que era um homem feliz e que iria já,já para a cama, afinal por mais alucinado que estava pela sua escrita desejava sua mulher e não se deixa uma mulher na cama esperando muito tempo,certo??Rs.
 José mordia a língua porque não podia lhe contar que na sua lingua nativa fora um escritor e que na lingua hungara havia se  tornado um poeta,simplesmente.Mas depois ele se encoraja e recita seu poema a ela.Ao que ela diz achei assim...asssim...ele não gosta da resposta, pede a Pisti seu filho e ele diz-mortífero.Em húngaro entre os jovens mortifero é excepcional p o bem ou p omal.Pisti achava que estava bem escrito, mas e qualquer forma Kósta reage muito mal ao assim assim de sua amada.

Joga o prato de macarrão na parede e se vai. Para onde?

Nenhum comentário:

Postar um comentário