domingo, 15 de maio de 2011

Um elogio a amizade da infância

Lembro-me imediatamene da Patricia.Amizade diária.Escola,clube de psicina.Dormir na casa.`Passar fim de semana no sitio.Combinar com os pais dela deixar o abajur aceso.O pai dela não cumpria a palavra,ela rodava a baiana e um dia fiz ele prometer que deixaria a luz acesa na frente dos meus pais.
Patricia era filha de um juiz.Eu de um comerciante.Mas culturalmente me sentia incluida no mesmo nivel.Tinha muitas histórias a contar.Modéstia parte.Encantava tanto os adultos quanto as crinças.Circulava entre váriso grupos de amizade.Sempre gostei da diversidade.Nunca gostei de grude.Patricia não era ciumenta,deixava eu ir e vir.Mas a aventura de atravessar a cidade a ´pe´(cidade do interior).Fazer travessuras.Combinar mentirinhas era a nossa marca registrada.Aliás cada amizade tem sua marca.
Seguimos nossa amizade até a adolescência,jovens adultas.Mesmo morando longe.Mas sabe que a sinto tão perto até hoje.Parece que nossa amizade faz parte da minha constituição.È algo forte p danar.Mas veja que interessante um dia combinamos de nos vermos em Porto Alegre(afinal uma vez por mes estou por lá)e embora o afeto tenha sido intenso.Ambas casadas,adultas.Senti falta da Patricia arteira,mais autêntica,mais expontânea.Sigo arteira,achei que encontraria essa veia na Patricia adulta.Foi um encontro só.Pelo visto nem ela,nem eu sentimos vontade de nor revermos.Interessante porque no meu coração segue aquela Patricia arteira,vivaz,amiga e que me ajudou muito a atravessar a infância,a traduzir o mundo dos adultos.A usar da imaginação para sairmos das ciladas malucas que as familias maluquetes em que viviamos(algúem conhece uma familia que não é maluca?)nos metiam.Valeu,Patricia!!Tenho outras amigas da infância que marcaram(Fátima,Luciane,Liliane).Deixmaos para os próximos capitulos.

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